De acordo com dados divulgados pela Ebit|Nielsen, as vendas online no ano passado tiveram um aumento de 41%, se comparado com o ano anterior. Impulsionado pelo isolamento social, a corrida pela transformação digital ainda se faz presente em muitas empresas. Recentemente, acompanhamos a integração entre os ambientes on e off da MCassab, distribuidora das amadas Lego e Spicy, junto da VTEX.
Com tanto tempo sem a possibilidade de interação nas lojas físicas, como marcas que prezam e se pautam tanto pela experiência, podem manter o momento da verdade com seus consumidores? Abaixo, José Luiz, nosso Head de comunicação e parcerias, lista algumas dicas e tendências para que a experiência seja integrada:
MDM e Inteligência Artificial
Não precisamos ser especialistas em dados para entender que saber organizá-los é o primeiro passo para avançar na orquestração. O tal do MDM (Gestão de Dados Mestres) precisa ser entendido como realidade necessária e não apenas uma tendência. Esse é o principal processo para garantir integridade, gerenciar, localizar, sincronizar e enriquecer dados de acordo com as estratégias de marketing, vendas e operação.
Agora pense no cenário de investimento em Inteligência Artificial, sem ter uma gestão eficiente dos dados. Sem informações atualizadas, integradas e consistentes, nenhum processo passará a ser mais simplificado. E isso nem sou eu quem está falando, isso eu escutei em uma reunião com a Stibo Systems, maior empresa do mundo de MDM.
Resumindo, se os seus dados não estão organizados e não consegue garantir que conhece (via dados) de verdade seu cliente, seus costumes e comportamento, como você imagina que um sistema autônomo fará as melhores previsões e tomará as melhores decisões?
O varejo do bate-papo
Garantir a gestão dos dados, também garante uma estratégia de IA mais eficiente e aproxima o seu negócio daquilo que é o mais humano possível, mesmo sem um humano. E nesse quesito, o bate papo ou o Conversational Commerce se faz presente.
O gigante Facebook vem evoluindo suas plataformas de conversação, Messenger e Whatsapp, para entregar melhores soluções na automação de relacionamento e vendas, partindo do princípio que este canal oferece o melhor da Loja física vs. Loja Virtual.
Lojas Virtuais Interativas
De propósito, fui vago no título. Clickbait que fala né? Vamos pensar em algo mais palpável. Como saber se aquela base maravilhosa fica bem para o seu tom de pele? E aquela nova camiseta, o tamanho M dela é o seu M? E em tempos de home office, será que aquela poltrona cai bem no canto de seu escritório?
A integração do ambiente online desktop com os atuais níveis de hardware e processamento mobile elevam (e muito) as possibilidades para aplicação de Realidade Aumentada. Não, isso não serve apenas para você dizer em sua próxima palestra que “nossa, como sou disruptivoI”.
Dando a possibilidade de seu cliente interagir com seu produto, mesmo sem o seu produto, você garante maior conexão, engajamento e confiança de marca; reduz troca de produtos (logística reversa te tira o sono, né?); maior tempo de navegação; maiores taxas de conversão e maior conhecimento de seu público.
Dessa forma, você melhora a experiência do ambiente on, fazendo com que ele seja complementar ao off.
Hiper-personalização
Já pensou entregar um site que o cliente pode chamar “de seu”? Eu entro no site da Nike e a home está inteira personalizada com produtos de corrida de rua, o mais coloridos possível, além de diversos artigos do maior clube do mundo (claro, o Corinthians).
Quando eu vou na busca e começo a digitar tênis, ele já me apresenta os tênis de corrida ou treino que são evoluções daqueles que eu já comprei no passado. Quando busco por “berma”, ele já entende que sou cheio de gírias, e por sinônimos nem quero dizer bermuda. Na realidade estou em busca de shorts de corrida, que tenham coxal interno e bolso. E se você entrar, o site é completamente diferente.
Consegui reforçar o quanto a gestão dos dados mestre é algo mais que primordial, né?
E para você, o que é tendência?