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A alimentação é uma área que envolve não apenas ingredientes e modos de preparo, mas também a cultura de uma sociedade em um determinado momento histórico.
Um alimento pode ser considerado abjeto, mas, com o passar do tempo, a cultura pode conferir outros significados a ele. Um exemplo disso ocorre com a feijoada, que começou estigmatizada como sendo “comida de escravizados” e que hoje é um dos maiores ícones da culinária brasileira.
A indústria de alimentos costuma ter a sua demanda menos afetada em comparação a outros segmentos econômicos. A pandemia provocada pelo novo coronavírus evidenciou isso de forma inegável.
Dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) mostram que, em 2020, a indústria brasileira de alimentos e bebidas registrou um faturamento total de R$ 789,2 bilhões – o que corresponde a uma alta de 12,8% em comparação a 2019. Em um ano em que se viram crises jamais vistas antes em setores como o turismo e a cultura, a indústria de alimentos superou todas as expectativas e cresceu ainda mais.
Um dos desafios trazidos pela Covid-19 foi a necessidade de repensar a experiência oferecida aos clientes. Em um contexto marcado pelo fechamento de bares e restaurantes, as marcas precisaram investir no e-commerce e transformar o modo como os alimentos eram consumidos até então.
Os aplicativos de entrega de comida evidenciaram isso de forma latente. Dados da Mobilis (startup de gestão de finanças pessoais) apontam que os gastos com Rappi, iFood e Uber Eats cresceu 149% em 2020.
Nesse contexto, as empresas precisam repensar o seu modelo de negócio e a usabilidade de suas plataformas a fim de ter mais competitividade no mercado aliando preços baixos, acesso rápido e novas experiências.
Em um cenário com tantas transformações, surge a dúvida: como estará a indústria de alimentos no futuro? Um levantamento da Accenture (consultoria de gestão) aponta algumas expectativas.
A primeira delas é que a Inteligência Artificial (IA) estará cada vez mais presente nessa área compartilhando uma vasta quantidade de dados para otimizar a eficiência de entregas e as interações com os clientes, além de fazer recomendações e tornar contínua a experiência do usuário.
Outro cenário que já começa a se desenhar e tende a se fortalecer são os serviços especializados de entrega de mantimentos, fazendo com que as compras sejam entregues enquanto uma pessoa estiver no trabalho ou passeando no fim de semana. A tendência é que as pessoas não deixem mais de fazer alguma coisa para ir ao mercado presencialmente para comprar alimentos.
Outra aposta é na busca por agricultores locais que vendem os seus produtos em lojas próximas às residências dos clientes. Uma linha de produtos que terá cada vez mais destaque são os “microgreens” (pequenos vegetais comestíveis que podem ser ervas aromáticas, legumes, hortaliças, entre outros tipos).
Esse vegetal apresenta tamanho pequeno (entre 5 e 10 centímetros desde a folha até a raiz) e, além de ter uma estética diferenciada, possui uma maior quantidade de vitaminas, minerais e proteínas em comparação às sementes não germinadas.
Simultaneamente à busca por produtores locais, a Accenture também mostra que os marketplaces de alimentos vieram para ficar. A batalha por conquistar consumidores através dessas plataformas não é nova, mas a tendência é que elas facilitem para os consumidores a busca por novas experiências de consumo, marcas e sabores.
A consultoria reforça que novos modelos de negócio estão sendo implantados e expandidos tão rapidamente que, em poucos anos, a indústria de alimentos não vai se parecer com o que temos hoje.
No que se refere à cadeia produtiva, a Accenture aposta que o design de produtos se tornará mais criativo e novas matérias-primas serão utilizadas para criar alimentos. Além disso, dentro das empresas, a expectativa é que a inovação tecnológica reduza as distâncias entre as etapas produtivas e crie novos métodos.
Outro efeito dessa tecnologia é uma agricultura precisa, capaz de monitorar os dados e aumentar a rentabilidade entre US$ 55 e US$ 110 por acre de terra. A expectativa é que soluções inteligentes para a agricultura impulsionem a produção do setor em 30%, podendo gerar US$ 2 bilhões de receita adicional.
Um dos principais problemas atuais do setor alimentício é o desperdício e a perda de comida. De acordo com um estudo da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, em inglês) 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são perdidos no planeta por ano, o que corresponde a 30% do total produzido.
Outro levantamento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) mostrou que, por ano, cada família brasileira desperdiça 128 quilos de comida (o que corresponde a R$1 mil – valor que era superior ao salário mínimo nacional na época).
Segundo a Embrapa, as principais causas de desperdício de comida são condições inadequadas de armazenamento, alimentos com validade vencida, má utilização do alimento integral, falta de conscientização da população, entre outras razões.
Nesse contexto, o digital vem para transformar esse cenário. Um exemplo dessas mudanças ocorreu na parceria estabelecida entre a Driven e uma marca do setor alimentício (marca responsável pela operação omnichannel de varejo de um grupo).
Os principais desafios detectados pela Driven para reformular a marca no mercado nacional foram: criar um modelo de negócio digital para a venda do portfólio de produtos, considerando a experiência de consumo omnichannel, apresentar novas formas de consumo aos clientes dessa categoria tanto no varejo físico como no digital. Além disso, era preciso criar uma logística para garantir a entrega de produtos altamente perecíveis em grandes centros urbanos com problemas de mobilidade.
O trabalho da Driven se voltou para criar uma operação integrada dos colaboradores da unidade com parceiro logístico last mile (transporte em que a mercadoria sai do centro de distribuição para o destino final). Nesse contexto, criou-se o conceito de “lojas iceberg” e uma logística que garantisse a entrega em menos de 2 horas em um raio de atuação previamente definido.
Além disso, o modelo omnichannel foi complementado e vans passaram a levar uma mistura variada de produtos para locais onde houvesse uma grande circulação de pessoas, o que aumentava o alcance da marca e a comodidade do consumidor.
Uma das soluções entregues pela Driven foi a criação de um ecossistema adequado para lançar um modelo de negócios totalmente disruptivo no mercado e, assim, oferecer a melhor experiência digital ao consumidor. Também elaboramos um roadmap evolutivo de iniciativas digitais e uma rede de ações cruzadas para que a empresa melhorasse o seu resultado.
Um diferencial desse trabalho foi a curadoria de produto e conteúdo, que foi responsável por aprofundar os formatos e as características de publicações, na página de produtos no site da marca e nos resultados de busca por produtos específicos.
O formato do produto também mudou radicalmente e passou a ser gourmetizado a fim de gerar desejo nos consumidores. Além de garantir condições adequadas de armazenamento, a Driven repensou a embalagem dos produtos. Por se tratar de produtos congelados, era preciso criar embalagens que apresentassem maior resistência ao calor. Essa parceria teve como resultado um aumento de 280% na receita captada, 30% no ticket médio e 192% no número de pedidos.
Dessa forma, pode-se dizer que a digitalização é um dos principais pontos da transformação vivida pela indústria de alimentos. A utilização de Inteligência Artificial permite analisar inúmeras variáveis externas presentes em todo o processo produtivo, como o planejamento de compra de matéria-prima, armazenamento, logística, sazonalidade, clima, preferências regionais, composição do produto, entre outras. Tudo isso é fundamental para reduzir desperdícios, aumentar a eficiência produtiva e proporcionar novas experiências de consumo.
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Caso você ou sua empresa esteja demandando a DRIVEN.CX para a prestação de nossos serviços para modelagem de negócios digitais, performance de marketing digital e/ou experiência de consumo, certamente vai se deparar com algumas terminologias bem específicas, as quais, seguirão abaixo explicadas para facilitar a leitura das propostas e contratos que vierem a nos vincular.
Em um mundo cada vez mais digital, é preciso realizar um levantamento preciso de dados e integrá-los de forma a construir uma visão ampliada sobre o seu negócio. Isso permite identificar as oportunidades no segmento de cada empresa, bem como os riscos, o que ajuda a reestruturar de forma contínua o modelo de negócios.
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